Seja você mesmo, mas nem sempre o mesmo

Oie amadas! 
Como estão? 
Eu estou ótima, graças a Deus! 

Hoje venho falar de algo pessoal, um trauma decorrente da obesidade: A insegurança em mim mesma.
Isso se desenvolveu na adolescência, creio que seja por não ter sido aceita em determinados grupos na escola ou por comentários/ atitudes traumáticas que recebi (apelidos de Free Willy, por exemplo). Me achava inferior, tinha medo de não ser aceita por ser gorda ou feia e acabei trazendo tudo isso para a fase adulta.
Sim, mesmo emagrecendo e me sentindo melhor, ainda sinto tudo isso!
Percebi isso ontem, quando meu marido se despediu de mim sem um beijo (nenhum de nós dois tomou a atitude de dar um selinho, só dissemos um singelo tchau), ele estava na faculdade e eu indo para o supermercado.
Fiquei extremamente chateada e logo me veio aquele pensamento: "Ele tem vergonha de mim. Deve ser porque eu sou gorda". Ele disse que não tinha nada haver, só não me beijou, porque eu não tomei atitude de beija-lo (um ficou esperando o outro). 

Quando tem festa na empresa dele, fico meses antes pensando em que roupa usar, maquiagem, o que fazer no cabelo, que preciso comprar uma cinta tamanho P. Tudo isso pra ficar bonita? Sim e sabe porquê? Para ser aceita... Para ouvir comentários legais... Para não fazer o marido passar vergonha... Para parecer não ser gorda (até parece)... E caramba, cadê aquela frase: "Pra me sentir bem"?
Tenho que estar bonita pra mim e isso basta! 
Sendo bonita ou feia, gorda ou magra, alta ou baixa as pessoas sempre vão comentar, sempre vão procurar um defeito ou algo para comentarem. 
Então, porque toda essa preocupação???

Por isso que eu amo escrever (amo meu blog). Como não pensei nisso ainda?
A primeira e última aceitação é minha: 
1º Se eu me aceito assim?
2º Se eu aceito seu comentário? #FATO

Só sofre com isso quem permite, quem se omite!

Viva, ame, se aceite e aceite os outros!

Grande beijo,
Ninna Bueno♥